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  • Foto do escritorDaniela Moniwa

Como Employer Branding entrou na minha vida (ou Senta que lá vem história...)


Em 2016, quando fui fazer a última entrevista do processo seletivo para designers na Cia de Talentos, lembro de uma das sócias me perguntar: "você vem de consultoria de branding e tal, já ouviu falar de Employer Branding?". Na época, confesso, que sem jeito, disse a ela um retumbante "não", mas nestes 4 anos que passei na CT, confesso que aprendi - e muito - sobre EB.



Quando eu trabalhava em consultoria de marca, vivia do outro lado da mesa. Preparava brandbooks, manuais e regras que deveriam ser seguidas a risca por esta e aquela empresa, mas confesso que me incomodava quando via manuais tão bem construídos, com regras tão claras e dicas incríveis de gestão de marca, sendo entregues a empresas que no dia-a-dia, na verdade, tinham a fama de maltratar seus colaboradores, não pagar corretamente seus fornecedores ou terem líderes algozes. Enfim, partia meu coração.


Eis que descobri que tinha toda uma vertente do RH pensando estas questões, exatamente em como tornar aquelas marcas que eu tanto amava manualizar, em marcas que eram realmente amadas por um dos públicos mais importantes: seus funcionários.


O tão famigerado Employer Branding é isso, minha gente. Se trata do quanto sua empresa tem práticas que são atraentes para os talentos que estão cada vez mais disputados neste mercado que é o empregador, e, mais do que atraentes, o quanto elas se sustentam uma vez que esse talento passa a viver imerso nela.


Você certamente já se pegou analisando entre esta e aquela oferta de emprego, e ainda que a empresa B pagasse menos que A, a marca B era aquela que fazia seu coração bater mais forte, cujo propósito você queria abraçar e encher de beijinhos.


Pois é, e lá estava você, em minutos, decidido a seguir com seus apetrechos de escritório para a sede da marca B, para mais um primeiro dia da sua vida corporativa. E espero que tenha sido tudo aquilo que você imaginou que seria um primeiro dia na empresa B. Se foi, significa que nossa querida B tem feito um trabalho e tanto de Employer Branding e por isso deve ser reconhecida por quem mais importa: você. E seus amigos, e os amigos dos seus amigos que naturalmente vão sonhar uma dia trabalhar na B, porque afinal você é o senhor NPS da Bê e todo dia conta como é bom, maluco e desafiador trabalhar lá em seus stories, no glassdoor e nos corredores (quando isso era possível).


É esta clareza, consistência e transparência que as estratégias de EB devem buscar com força e afinco. A clareza de quem senta em sua mesa (ainda que virtual) em um primeiro dia em uma empresa e pensa: "puxa, eu poderia passar meus próximos 2 anos, com felicidade e realização aqui". Depois destes 2 anos, é claro, nosso personagem da geração whatever, como alguém que vive o zeitgeist

vai procurar outra B exponencial, mas isso é papo para outro texto.


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